Ao que tudo indica, em dois dias viraremos todos história, só que sem ninguém para contar. Histórias que não serão recontadas, que não serão relembradas, nem mesmo com a vontade de serem esquecidas. Triste, de certa forma. Mais ou menos 48 horas para voltarmos ao nosso estado fundamental: poeira cósmica. Pensando assim, fica um pouco melhor de aguentar. A visão do futuro amedronta, de fato. Como viver em um mundo sem o Grande Arquiteto, sem o Sílvio Santos jogando dinheiro para a platéia despreocupado, sem a Dercy como nave-mãe dos palavrões, sem a cidade do Rio de Janeiro? Ah, sim, sem o Rio de Janeiro. Sejamos realistas, meus 2 leitores, se não vier esse tal de mega-ultra-XP-tsunami, ainda tem mais 4 anos de gestão do Eduardo Paes. Eu, sinceramente, prefiro a onda, porque depois que o nível d'água baixar, tá tudo seco, é só refazer as coisas e pronto, tudo continua maravilhoso. Já com este prefeito, só com Jesus obrando muito! E ainda pedindo reforços.
Então eu vi esta postagem, e até compartilhei com várias pessoas. E o motivo é nobre e justo. Dentro em breve, nós puf!, vamos todos pro beleléu, e isto une todas as crenças, todos cremos em Beleléu, ainda que não saibamos como achá-lo no Google Maps. Então que pequenos e singelos atos como os listados na postagem nos façam lembrar que somos, em maioria, bons. Que queremos, na totalidade, fazer o bem, ainda que em alguns momentos possamos nos enganar e ficarmos reféns de sentimentos que não nos façam bem.
Diante de tudo isso, fim do mundo, tsunami, beleléu (coisa que une a todos nós) e a bondade de cada um, eu vos convido a praticar boas ações. A fazer coisas dignas, não de notas, não de postagens e fotos em instagram, mas de sorrisos, de olhares iluminados, de boas surpresas, que significam conexão com a humanidade que existe em cada um de nós. Vale qualquer coisa. Vale rever sua visão e sua postura, lembrando que mesmo o empacotador do mercado, ou o porteiro são pessoas tão dignas e merecedoras do seu bom dia como o seu chefe ou seus contatos de facebook.
Para tanto, eu vou disponibilizar o meu espaço, o meu Casa. Façam e postem nos comentários, me digam o que fizeram para abrir o sorriso de alguém. Falamos tanto do mal, dos prefeito ruim, do ódio no Brasil, da falta de limites e tudo o mais. Então que encontrem no meu Casa sempre um espaço - ainda que módico e singelo - para falarmos e enaltecermos o bem que fazemos ao outro.
Espero que até amanhã eu consiga cumprir a missão que eu mesma assinalo.
Se o mundo acabar, levamos daqui uma lembrança melhor de tudo, uma piccardia antes do acorde final. E se não acabar, que siva para que busquemos maneiras melhores e novas de fazer as coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário