quinta-feira, dezembro 15, 2005

Desejos não conhecem distâncias.

Tenho um amigo. Esses amigos que a vida aproxima de um jeito e afasta de outro. De uma forma, nunca nos vimos, mas de outra, compartilhamos tantas histórias, tantas palavras e pensamentos. Engraçado como amizade pode crescer sem nos darmos necessariamente conta disso, nenhuma das partes. Fato é que dividimos histórias, e isso nos torna irmãos; faz com que o pensamento, cedo ou tarde, se volte para o bem do outro. Ele viajou, foi para um terra distante e infinda. Eu, amiga, fico torcendo para que ele vá, vença, e volte, mesmo que não seja para o meu convívio, onde ele nunca esteve. Basta-me que ele esteja bem.
Fazer amigos verdadeiros é nunca estar sozinho, é sempre ter uma memória para se prender, ou uma pessoa para quem querer contar as experiências. Que nesta terra insensata, você seja o sopro de calmaria, o centro de gravidade.
Esteja bem, caro amigo. Shalom!

Um comentário:

Anônimo disse...

Tentei escrever esse comentario 3 vezes, ainda ontem a noite. Um ficou demasiado intimo, o outro mto generico e o terceiro ficou pessimo... Pq sera q me custa tanto mandar um abraco escrito a uma amiga? Sera a timidez? A saudade que fiquei dos poucos e densos papos que tivemos? Podem ser os milhares de kms q nos distanciam, mas de fato nunca estivemos perto. Se eu pudesse voltar no tempo gostaria de te telefonar e marcar uma cervejada para conversarmos, mas nao fiz e nao poderei fazer por um tempo. Nao sei se vou voltar e acho dificil vc vir para Eretz Israel...De qq forma, obrigado pelas palavras carinhosas e pode ter certeza que eu so te desejo coisas boas sempre.
Assista Vinicius por mim.
E um ano novo doce e feliz para vc.
Shanah Tova Umetuka

Beijo, motek!

Rico