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quinta-feira, dezembro 11, 2008

Dramas pessoais II

Regra de três
— Oi, dá licença, sabe me dizer onde fica a rua tal?
— Sjhye breto oxa nua filé afinal, cobra uma uzerta, e penta v mi deita.
— Oi? Pode repetir, por favor?
— Serve feto a rua Pelé capital, dobra a lua esta sineta e senta a tireida.
— Hn? Desculpa, não entendi.
— Segtl ypgo owih nua filé unhã hjoil, dfegr a wqwenmb, i nhoire e ihjhkka.
— Ah, tá. Obrigada, bom dia.

Ah, não me julgue, você faria o mesmo!

segunda-feira, outubro 06, 2008

Dramas pessoais

Parabéns-pra-você
Esta é a forma de colocar o aniversariante numa situação incômoda. Estão todos lá reunidos em seu nome, que escolheu a roupa com carinho para ocasião, geralmente rola um bolinho legal, é a sua data, só está gente que gosta de você. Aí vem aquela hora em que os brigadeirinhos são liberados e todo mundo vai ganhar uma fatia de bolo depois que você fizer um desejo. Mas só depois que todo mundo entoar aquele hino gasto, batendo palminha. E você não pode se juntar às pessoas, não pode canar junto, afinal o "você" logo no primeiro verso refere-se a você mesmo. Nem mesmo na hora do "é pique é pique é piqueépiqueépique, é hora é hora éhoraéhoraéhora, rá ti bum*" você pode somar a sua voz, e não conta o argumento de que o que é dito neste trecho não tem sentido algum! O máximo que podemos fazer é ficar comaquele sorrisinho amarelo, esperando aquilo acabar logo, antes que desça mais uma gota de parafina em cima do bolo.

*Valeu, Leandro.