quarta-feira, julho 26, 2006

Não nego a raça

Não sou romântica, acho até que o romantismo, em muitos momentos, beira a cafonice; e, francamente, só quem está tolamente apaixonado para ficar aturando romantismo alheio; não curto filminhos com a Meg Ryan nem nunca sonhei em ganhar aquele urso de pelúcia tamanho natural.
Mas eu sou mulher, e como sabem, mulheres descendem das deusas antigas, tudo que querem é ser paparicadas e veneradas, ter cabelos sedosos, ficar bem vestindo branco e viver cercadas de perfumes, como nossas acestrais.
Por isso que amei, vertí lágrimas, quando ele escreveu aquilo.

2 comentários:

MARCIO SILVA disse...

O amor é brega
Cazuza


É verdade, o amor é brega
Escovando os dentes de manhã
Na janela
O amor é brega como o pão saindo da padaria
E o vestido mal cortado
Da Paraíba
Baby, love is pop, e pop é brega
Vamos viver de amor!
Vamos comer pipoca
O amor é brega
Eu quero um
O amor é brega
Eu quero um

Como é ridículo chorar
Como é possível acreditar
Que o amor é morte
Que o amor é morte
Que a paixão existe no centro do mundo
Que a paixão explode no meio do mundo

Anônimo disse...

De forma alguma negas à raça. Nem quando finge não ser emotiva, nem quando finge ser durona. És quem és, e pra mim não adianta dizer que não, pois conheço-te tão bem, que chego a pensar que mais coneço a ti do que a mim. Aquelas simples palavras não foram mais do que uns meros, diria até mesmo pobres elogios, pra quem realmente és. Não teria palavras para dizer-te o quão bela és, não teria palavras para mostrar quão me sinto engrandecido por estar ao seu lado. As vezes gostaria de ter o dom do Marcio, para quem sabe assim poder expressar-me melhor, criar um poema, quem sabe uma música, e te eternizar como a deusa que és.