A vida, com suas inúmeras cenas e ironias, me convenceu há muito tempo de que o sentimento mais forte que existe não é o amor, como gostam de crer os poetas, nem o ódio, como pensam os estrategistas; a real força existe na raiva. É a raiva que cerra os pulsos, poe força nos músculos, transforma palavras em estouro de gado, envenena a alma, planta idéias infundadas na cabeça, faz esquecer até mesmo que sentimos amor.
Ela passa, mas isso não quer dizer que seja curta.
O pior é quando ela se associa à humilhação. Ou então ela gera a revolta, que é a filha da raiva com a razão. O bom senso diz que essas duas coisas jamais de associariam, mas sabemos que não é assim que funciona.
E então, nesse momento, já se forma uma família, com duas gerações. Então você percebe que é pra valer e que você tem que conviver com isso.
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