quarta-feira, outubro 18, 2006

Dois poemas

Sem Ar
Nasci com o cordão
enrolado no pescoço,
descobri cedo que a vida
é de tirar o fôlego.
Desde então, respiro fundo,
que é pra me vingar

Nascer é debochar da morte

O Preço da Minha Poesia
Minha poesia
não cobra dinheiro
não cobra sorrisos
cobra apenas
a leitura,
custa, literalmente,
os olhos da cara.

De Fillipe José Diniz, publicado no Plástico Bolha, o jornal dos tarados do Dpto. de Letras da PUC-Rio.

Um comentário:

Anônimo disse...

Viu que publicamos mais um?
Espaço, acho...
abraços,
Lucas