Ele estava andando ereto, olhando em volta. Ela olhava para baixo, com as mechas escuras caindo em volta do rosto. Então a porta se abriu, ela ergueu a cabeça e os olhos dele pararam nela; sem rodeios ou desvios. Ele se deteve em sua caminhada e ela segurou a sua respiração por meio segundo. Sem alardes, sorriram um para o outro, sem nunca parar de se olhar, abriram o sorriso simultaneamente. Então veio aquele olhar que só ele conseguia arrancar dela, os olhos dela baixaram com uma expirada curtinha mas ruidosa.
Ele foi até ela em passos apressados, ela já o esperava de braços abertos; abraçou-a forte, tirou-a do chão e rodou seu corpo no ar. Não disseram palavra alguma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário