terça-feira, outubro 03, 2006

Vida

Viveu acordada. Poucas vezes piscou, pendeu a cabeça num sono que a permitisse sonhar. Poucas vezes se entorpeceu de palavras e planos, nunca pensou que haveria um vestido que fosse para ela, sempre acreditou que passaria por esse mundo e só deixaria suas obras, nada além.
Então veio ele, tão externo ao seu universo, tão certo e na medida para seu mundo e suas necessidades; tão necessário a ela; tão necessitado dela.
Os olhos se abriram, mas a pessoa era outra. Eu te amo era como um hálito agradável, que não saía de sua boca; passou a olhar com menos descrédito aos vestidos, se havia um homem que era certo para ela; um vestido, que não passa de arquitetura em linha e tecido, seria fácil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uau!! Nossa!!! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!