Você tem uma porção, não importa quanto, de algo, não importa o quê. Pode ser um saco de café, um litro de leite, uma panela de arroz.
Como de costume você se serve da quantidade que deseja, alguns mais, outros menos.
E então chega ao final.
O que sobra não é considerado uma porção satisfatória, mesmo que pequena. Não faz mais uma xícara, não enche mais um copo, não serve a refeição de mais uma pessoa.
Então você, longe de ser motivado por olho-gordo, trata por matar de vez aquilo; afinal, seria sacanagem enganar o próximo que vier se servir, não há nada ali.
E pronto! Seu café ficou forte demais, seu nescau transbordou um pouco e você se vê diante de um prato maior que sua fome.
Se você deixa, não é nada; se você come, é demais.
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