Trocando de sigla

Minha TV se calou em novembro de 2006. Quando vi aquilo, achei que fosse pirar, que nunca mais dormiria de novo, afinal, quem me acalentava era ela. Mas superar seu silêncio foi muito mais fácil do que imaginei. E me perguntavam o que eu, pertencente ao grupo unitário de habitantes com polegares opositores da Casa101, fazia. Eu respondia "leio, malho, estudo, voltei para o meu alemão esquecido...". Na verdade, a TV é uma grande engolidora de tempo; a Física Quântica deveria explicar porque 5 minutos diante de um aparelho demoram 1 hora e meia para aqueles que não estão ao seu lado (à exceção dos jogos de golf, o efeito é inverso).
Em fevereiro, voltei a ter PC, e dessa vez, com banda larga! E hoje ainda tem gente que não entende porque eu não comprei uma TV de novo. O motivo é simples: filmes, que adoro, eu alugo ou vou ao cinema; notícias, eu compro o jornal ou leio nos sites atualizado na hora e sem gastar papel; e quanto ao resto, tudo que importa da TV vai parar no iuiuiuiuiuiutubíu, comerciais e aqueles momentos memoráveis, mesmo quando são de outros países, com a vantagem que você pode dar um replay.
PC é isso, povo, um televisão com muito mais canais, que você ainda fala com os amigos, ouve música e pornografia vem à sua caixa de correio. E aí entra a regra quântica, aplicada em proporção direta.