segunda-feira, setembro 17, 2007

Informações que nos fazem calar:

Já foram fabricados mais de quarenta milhões de exemplares da arma AK-47.

4 comentários:

ALL STAR disse...

É...fora os similares, notadamente os chineses. É uma arma antiga, potente, rústica (como Russa que é) e quase indestrutível. Resiste a quase tudo.De tão boa que é, sobrevive até hoje.
Passei parte da minha adolescência pesquisando armas, hoje as detesto,e sempre fui fã do AK. O visual parecia-me "poderoso". As cenas vistas na TV onde ele era empunhado por miseráveis guerrilheiros africanos me pareciam estranhas. Depois, via-se claramente que a guerra fria os usava como outdoor do bloco vermelho; enquanto os americanos faziam o mesmo com seus M-16 (irmãos do famoso AR-15), mas os AK sempre eram os mais bonitos e robustos!
O tempo passou e a idolatria virou ódio. Na véspera do plebisto de 1993 -aquele da monarquia- exatamente a meia noite,fui apresentado ao AK.Ele não foi nada simpático e cuspiu fogo com uma cadência que me assusta até hoje. Em um rítimo de tratorzinho de roça, pó-pó-pó-pó..., quase me tirou a vida por absolutamente nada. Era apenas um carro que passava, mais um carro que recebeu ordem para parar e quase parou, apenas para que o atirador do banco traseiro pudesse caprichar na mira. Bem, antes do som, aquele vulto inconfundível se mostrou para mim.É um AK!!!-pensei. O grido de:- Arma! ABBRIGA!, simultâneo a um mergulho ligeiro no asfalto, são as minhas únicas lembranças antes de ouvir o tratorzinho buscar meu sangue.
Salvo, aqui estou para agradecer pelo post. Sim agradecer e dizer que, esses mais de 40 milhões são caras deselegantes e cruéis. Já encontrei com eles outras tantas vezes, mas a primeira foi especial!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Só tenho uma coisa a dizer:
CADÊ A MINHA PORRA!

xistosa, josé torres disse...

De 1969 a 1972, ouvi algumas a "cantar", bem assim como as Kalashnikov e as G3, as MGs
Tive treino com todas, incluíndo lança granadas, "bazoocas", morteiros e todo a panóplia que semeia a morte.
Foram tempos para esquecer.