segunda-feira, outubro 29, 2007

Profissionais do perigo

Queria um dublê. Mas não para correr por cima de carro, chutar a cara das pessoas, mexer com fogo ou dirigir em alta velocidade, isso faço eu, a melhor parte da minha vida ninguém me tira, oras.
Queria um dublê para abrir as contas, pegar engarrafamento, assar com o sol na moleira, enfrentar fila, participar de almoço em família, ouvir piadinha sem graça, bater boca, aguentar má-vontade duzôtro, assistir aquelas aulas cheias de citações de pesquisadores com nomes que não sei repetir; essas coisas que me detonam e que criança nenhuma deveria pensar em fazer em casa.

3 comentários:

Marinho disse...

Se voc~e achar um dublê assim, procura um pra mim... Eu pago bem... uhauhaa beijos euma boa semana

Zumbi disse...

No lugar do dublê eu prefiro um controle remoto, tipo daquele fime, para eu poder clicar em FF>> e esses momentos passarem direto e eu nem sentir.

xistosa, josé torres disse...

Não sei o que será um dublê.
Aqui, depois de atravessar o mar a nado, nada chegou.
Talvez pelo que está escrito e pelos comentários, aqui se chame um "duplo", o que substitui o actor em cenas mais arriscadas.
Uns recebem o dinheiro e os outros é que dão o corpo ao manifesto.
Como em tudo na vida.

Agora o "Tom Sawyer", necessita de corda, não anda, nem para a frente nem para trás ...