segunda-feira, novembro 05, 2007
Divagando
Lembro uma vez de um documentário que vi no NatGeo (ou foi no Discovery?) sobre uma mulher que, no meio de um deserto, subiu em sua asadelta e foi içada a mais de 10 mil metros de altura por um balão para de lá começar seu vôo de volta ao solo. A operação foi delicadíssima, ela não podia simplesmente ser solta paralela ao chão, caso contrário, a queda seria livre; havia um ângulo preciso que foi mantido com um sistema de roldanas preso ao cesto. E naturalmente que os dois tripulantes, não esqueçam que precisava haver alguém para subí-la, estavam tal qual escafandristas, devido ao ar rarefeito e à baixíssima temperatura. Eles passaram mais de 3 meses se preparando física, psicológica e emocionalmente para isso. Começaram a subida no início da manhã e ela só aterrisou pouco antes do final da tarde. Quem assistiu o programa podia se perguntar por que ela fez isso mas só até o momento em que ela disse:
— Eu vi a curva da Terra, vi oceano de um lado e deserto do outro, vi a noite chegando...
Naquele momento, até a música incidental parava.
E isso me remete a esta foto, em que um astronauta passava por cima do Rio São Francisco e viu uma tempestade. O meu amigo querido que disponibilizou esta foto no album dele, deixou a legenda onde quer que vá, leve sua câmera.
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3 comentários:
Os corajosos conseguem ver, o que os meus olhos nunca irão ver.
Nunca vou ter a "certeza" de que a Terra é redonda, vou confiar no que me dizem, contam e leio.
Mas desconfio que é mesma redonda ...
quando bebo demais, vejo-a a andar à roda!
Como não pode deixar de ser, não bebo como digo, mas não digo o que bebo.
Também nunca podem confiar no que digo, pois não sou certo.
As convicções, são das vacinas que apanhei ao longo duma vida.
Talvez até mais privilegiada que a da maioria dos portugueses.
Quando casei, o padre queria que frequentasse um curso de não sei quê, sobre o matrimónio.
Como já tinha tudo combinado, casei numa segunda feira, coisa raríssima cá neste país, mas tinha que ser no dia 19 de Novembro.
Quem mandava era eu e a noiva.
Disse-lhe logo que não casava pela igreja e que passasse muito bem.
Foi a casa da noiva e tentou convencê-la, mas ela manteve-se firme e teve mesmo que nos casar.
Quando descobriu que era numa segunda feira, viu logo que não adiantava nada connosco.
Não sei se deu sorte se deu azar.
Vou fazer 34 anos. (mas de casado).
Apanhámos algumas tempestades, mas os dois temos conduzido o barco sem naufrágios.
O leme necessita sempre de 4 mãos e portanto têm que estar perto umas das outras e unidas!
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