sexta-feira, abril 10, 2009

Problemas urbanos 12:

cheirosinhos.
São daquele tipo que fazem com a gente se sinta um X-Men com super-olfato, conseguimos saber que estão chegando a distâncias consideráveis. Em alguns casos, isso se deve à total falta de higiene, um sabonetinho, mesmo que fosse daqueles com perfume ruim, já resolveria o problema. Mas não, preferem cultivar fungos nas dobras do corpo. Engraçado que, em geral, pessoas com esse hábito, não são isolasionistas e anti-sociais; pelo contrário, adoram conversar, em geral, de perto. Sendo o olfato um sentido debilitado, também são costumam ser desprovidas de algum senso crítico ou qualquer noção, não entende porque sua entrada em uma rodinha de conversa acaba com a mesma.
Por outro lado, não são apenas odores desagradáveis que entram nesta categoria. Há o outro extremo, pessoas limpinhas, assiadas, mas que não entendem que perfumes não são como tintas, não são aplicados às pinceladas. Sendo assim, deixam seu rastro por onde quer que passem, e são ótimos na localização de pessoas com rinite alérgica. Essa classe ganha ares catastróficos quando volta a moda de fragrâncias com notas de melancia. Blergh.
Numa terceira categoria, encontramos pessoas que acreditam que pelo simples fato da Gleid ter criado uma fragrância e ter colocado num pedaço de cartolina, este cheiro é unanimanente bom e merece estar em cada peça de vestimenta, acessório ou qualquer coisa que gravite sua gaveta de roupas, criando assim um escudo invisível, capaz de espantar até pernilongos. Apesar da vantagem da prevenção contra a dengue, nunca saberemos se essas pessoas, quando desnudas, se encaixam na primeira ou na segunda categoria, pelo cheiro, não dá para saber.

Um comentário:

Anônimo disse...

E encontrar catingoso em elevador de prédio comercial de 30 andares, sendo que vc vai para o último e ele fica no 29? Sempre acontece cmg...