sexta-feira, março 23, 2007

Se

Se é capaz de manter a tua calma quando
Todo mundo ao redor já aperdeu e te culpa,
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses, no entanto, achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se é capaz de, entre a plebe, não te corromperes;
E, entre os reis, não perderes a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade;
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal, todo valor e brilho;
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
E - o que ainda é muito mais - és um homem, meu filho!

*Recebi isso por e-mail de um amigo mais que querido, que me acompanha há muito tempo e é uma das poucas pessoas que me entende. E tanta beleza assim merece ser compartilhada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei...bj