Primeiro foi uma comoção. Corrigiram uma curvinha aqui, tiraram uma manchinha que sempre encheu a modelo(-atriz-apresentadora) de complexo. Aí acharam que eram Deus; não, Deus não, mas o irmão caçula d'Ele, que sempre pega o que Ele fez e melhora. Não havia nada que não pudesse dar uma melhoradinha; nunca mais seriam prejudicados novamente por um fotógrafo que tivesse deixado escapar um detalhe ou por aquele par de seios que nem levantando os braços melhorava.
A princípio, os leitores gostaram (e as leitoras se mordiam ainda mais), dava uma fé no país e no mundo achar que havia uma geração de mulheres feitas à semelhança da Barbie mas sem aquele cheiro de plástico e o braço que não esticava.
Então começou o abuso. Primeiro foi a Kelly Key. Brasileiro deixou passar, a Mídia afinal sempre a vendia como a nossa barbie girl. E nessa de deixar passar foi o erro; entenderam o recado como "engoliremos qualquer coisa". Aí estamparam a Íris.
Que Photoshop tem dom pra nota-fria, conserta o que tá errado, a gente já sabia. Mas daí a vender caquí como se fosse cereja só porque o fruto minguou foi feio.
Um comentário:
Postar um comentário