Dois é pouco

Há dois anos, o Casa nascia, e não houve testemunhas. Fruto de um período conturbado, em que eu estava morrendo para renascer. Morri, de fato; mas vejo hoje que esse renascimento ainda não chegou ao fim. É engraçado como essa data sempre me traz reflexões. A princípio, tinha tudo pra ser banal, só mais um bloguizinho na net para alguém transcrever a própria vida como se fosse a coisa mais interessante e merecedora de atenção do mundo. Há um ano, eu disse que o ano que se passara fora "o ano que penso que as mudanças mais significativas aconteceram"; dessa vez não vou cometer este erro. Não posso desmentir o que falei, e cabe resignar-me quanto a minha obliviousness sobre o que é vindouro, não fazendo, portanto, comparações com o futuro. E se no ano passado eu estava feliz por onde eu me encontrava e pelas pessoas que faziam parte da minha vida, tenho hoje a sensação de que estou ainda melhor; dessa vez, até marca de guerreiro eu tive. Como sempre, pessoas saíram e pessoas entraram. A mágica da minha vida é que quem me deixa nunca faz isso à toa, e por isso não ficam saudades. Por outro lado, minha caminhada me levou a pessoas fabulosas, riquíssimas, sublimes; e no meio dessas novas somas, há um rosto que tem sido meu pilar, minha luz, meu rio e minha canção.
E gosto de olhar para este pequeno espaço de bytes e pixels, não por achar que meus textos são sensacionais ou que o Casa é irretocável, mas por saber porque ele foi criado e o que já testemunhou.
Mas nem tudo são versos de My Way. Preciso confessar que pretendia que este aniversário fosse em grande estilo, com cara nova pro Casa101 e o escambau, mas não rolou. Ele até quebrou o pc para escapar da missão, mas eu perdôo; manchinha ante a obra.
As mesmas recomedações sempre valem.
A imagem é pra lembrar que dois é só o começo.