A situação foi a seguinte: andando no mercado, vi um casal em que cada um tinha um saco de batata palha na mão, daquelas que vêm em saquinho de alumínio. Ouço:
— De quando é essa?
— Tal dia.
— É, essa aqui é mais nova.
Fiquei assustada. E aí fiz ele prometer para mim que nunca seríamos esse tipo de casal. Nem que caça a batata mais nova, nem que fica diante da mesa de alho no mercado, descascando cabeça por cabeça, para descobrir qual está perfeita, com todos os dentes bons. E já que voltei a esse assunto, também não quero ser casal-cometa, aqueles que sempre se sabe onde e quando vão passar.
2 comentários:
São pequenos nadas que temos de superar todos os dias.
E nunca temos a razão total ... há sempre algo que escapa para o outro lado.
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