segunda-feira, janeiro 14, 2008

25º dia

Vi hoje uma mulher saindo de uma petshop carregando cachorrinho, meio assustado; e ela fazia cafuné e falava docemente para acalmá-lo. Lembrei de oito anos atrás, quando eu entrava em casa com o meu filhote no colo, lembrei da primeira vez em que o peguei e segurei firme contra o meu peito. E por anos essa foi uma das sensações mais plácidas que tive: abraçá-lo. Me emocionei, e ele me disse que não deveria me ferir tanto, lembrando dessas coisas. Mal sabe ele das vezes que Atlas me emocionou em vida, de como a lembrança da sua chegada sempre foi um momento sagrado pra mim, de como nunca me conformei com toda a sua beleza, de como meus olhos se encheram d'água por curtos oito anos.

2 comentários:

xistosa, josé torres disse...

25 dias são uma eternidade.
Há mais bichos na natureza ...
A namorada do meu filho, tinha um esquilo ... foi para outro mundo!
Mas a natureza é mesmo assim, mesmo que não o queiramos admitir.

Anônimo disse...
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