Na rua do meu trabalho tem um sujeito que vive lá sentado em sua cadeira de rodas. Quando qualquer pessoa passa, ele manda:
—Tem não dez centavos para me ajudar?
Ele confere aqueles que tem ou não esmolas, e faz isso com eficácia, não sobra um sem ser indagado. Eu admito que o método dele tem que melhorar bastante. Eu, por exemplo, sou uma nunca dei uma moeda para ajudá-lo (mesmo antes de lançarem uma campanha, eu já era adepta). Mas convenhamos, ele largou um cargo já consagrado, o de pedinte, para se atrever em um novo, o de conferidor; é normal que ainda leve tempo para refinar suas táticas.
Um comentário:
Ia dizer disparates ... emendei a tempo!!!
Não lhe digo se faz bem ou mal ... mas se o Governo não auxiliar ..., (como aqui, o que pode um deficiente?).
Sei que é competente nas atitudes.
Não digo mais.
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