quinta-feira, março 08, 2007

Dia internacional da mulher

Há um ano, foram postadas aqui as palavras de um caríssimo amigo. Tão coerentes que desarmaram toda a minha postura anti-dia-da-mulher à época. Apesar das boas mudanças que ocorrem de lá pra cá, minha postura se mantém a mesma, continuo contra manifestações que exacerbam a diferença; penso que aquilo que nos une como humanos é maior (tem que ser!) do que aquilo que nos afasta como as diferenças de sexo ou sexualidade, religião, crenças e ideologias. Mas, como alguns fazem idéia, mudar de opinião é outro esporte do qual gosto muito, e passo a ver o dia de hoje como uma celebração também das conquistas das mulheres, começando nos EUA e se espalhando pelo resto do mundo. E isso é algo interessante e valoroso sobre o Feminismo: foi uma revolução de todas as classes, em todos os ramos; ao contrário, por exemplo, de movimentos de elite, como a Revolução Francesa e o Iluminismo. Eis algo inerente às mulheres: olhar pelo bando, querer que as coisas ocorram verdadeiramente.
Eu ainda tenho o reflexo de torcer o nariz (ainda mais porque fui ao mercado e não me deram uma florzinha!), mas aí eu leio coisas deste tipo, que não só me fazem aceitar a celebração como também sorrir.
E repenso. Reflito sobre toda a vertente política que este dia perdeu desde sua oficialização e como hoje tem-se um ponto mediano entre dia das mães e dos namorados, com declarações carinhosas e singelas. Se isso é ruim? Não, é exatamente do que as mulheres gostam. Operárias, dondocas, executivas, kunoichis, artistas, intelectuais, donas-de-casa, não importa, somos todas mulheres, e queremos ser celebradas por isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu Celebro o fato das mulheres existirem... afinal de contas.. "Se não é com mulher não saio nem do lugar" haoeuhaeoueahaoeuh

Parabéns por ser o que vocês simplesmente são!!!