Dia de sorriso

Já devem ter notado a minha relação um tanto quanto excêntrica com feriados e datas comemorativas. Sou capaz de passar sem grandes comoções por algumas, que ainda terminam rendendo histórias curiosas. Por outro lado, padeço com outras que deveriam ser tranqüilas e amenas (lógico, tirando as discussões que todo feriado em família gera). Mas minha excentricidade com o calendário civil não pára aí. Hoje, particularmente, é um dia de que gosto muito:o dia do amigo. Primeiro porque tenho amigos pelos quais sou capaz de dar a própria vida, sem a menor hesitação ou sombra de dúvida. Segundo, porque, ao contrário de outras datas, hoje não é algo dominado e impulsionado pelo comércio, e vejo que, se tratando de amizade, não podia ocorrer de maneira mais perfeita. A amizade se forma de um movimento natural entre duas pessoas, que, em muitas vezes, nem se dão conta deste movimento. E se mantém, unica e exclusivamente pela vontade daqueles que estão envolvidos por este laço. E quem tem um grande amigo sabe que não é difícil nem raro ver um laço desses ser mais forte do que aqueles que formamos por sangue ou necessidade. Já disse aqui antes como sou abençoada e agraciada pelas amizades que tenho, por como me são importantes. E mais ainda, por sentir que encontrei pessoas que compartilham dos valores que tenho. Também por ter visto as pessoas que não compartilhavam irem embora.
Aos meus amigos queridos; não importa se chamo de namorado, irmã, afilhado; ou se crio apelidos engraçadinhos como Paquito, Mosquinha Dourada, Doutora da Alegria, Great G; se chamo pelo nome de alguma celebridade ou personagem ou se simplemente repito aquilo que está escrito em seus documentos; ou mesmo que não os chame já faz um tempo; que na minha vida nunca falte a presença de vocês, pois são o meu norte e meu porto; que eu nunca falte na vida de vocês para lembrar o quanto me são caros e amados.