segunda-feira, julho 28, 2008

Coringa, o filme.

Hoje assisti O cavaleiro das trevas. Não fui antes porque o pacto era que ele e eu veríamos o filme juntos e a minha viagem torturou a nós dois com esse adiamento, entre outras coisas. Tanto que, cheguei ontem e hoje, na primeira sessão, estava lá o feliz casal.
Bem, o quê dizer? A atuação de Heath Ledger nos deixa em silêncio. A cada cena que ele aparecia, eu batia palmas. Hollywood tem tradição em fazer vilões que nós amamos, mas este é único; nunca vi um conseguir ser tão incômodo e ao mesmo tempo fascinante. Suas aparições são poucas, dá para contar nas mãos; mas o que dizem é verdade, ele rouba a cena. Todos aqueles (eu inclusa) que afirmaram categoricamente que Batman, de 1989, merecia levar o nome do vilão não estavam preparados para o que seria lançado esse ano.
Imagino como Jack Nicholson não deva estar se sentindo o último dos mortais, desbancado no papel que justificava toda a sua carreira por um moleque australiano com carinha de anjo.
O filme é sensacional, Hans Zimmer de novo lá com suas composições que testam quão bem andam suas artérias; até limaram aquela cientologista da Katie Holmes!
Mas fica um nó, bem lá nas tripas, de pensar que aquele espetáculo de terno roxo custou a vida de alguém tão promissor, ele não aguentou o tranco. Era um ator sem vaidade, como é preciso ser. Repito o que já disse, nem eu sabia que gostava tanto dele.

Um comentário:

xistosa, josé torres disse...

Confesso que não é o meu tipo preferido de filmes.
Por isso há uma variedade infinita.

Vou de férias ... não para o Brasil.
Os aviões voam muito alto ...
para variar, vou para o mesmo local que me acolhe há cerca de 20 anos ... praia, praia ... praia ...

Levo o meu portátil, (Laptop).
Talvez lhe apeteça "trabalhar"

Um até dia 22 de Agosto ... se ...