sábado, julho 25, 2009

Sobre fadas e laboratórios

Quando eu era pequena, adorava qualquer passeio até à banca de jornal. Lá, habitavam algumas das coisas mais legais do mundo, álbuns de figurinhas, gibis e até mesmo uns chicletes e pirulitos. Eu imagino o que não seja hoje para uma criança, já que hoje encontramos DVDs e um números cada vez maior de personagens sendo vendidos ao lado do jornal.
Uma das coisas que eu mais gostava, eram aqueles livros ilustrados, capazes de entreter uma criança por horas, com páginas para colorir, pontos para ligar e outras de lápis mágico, nas quais tinha que riscar a folha inteira para ver que figura ia surgir. Esses eram os meus favoritos, davam barato, mesmo que durassem pouco.
Com o passar do tempo a gente cresce, descobre que o desejo estava lá desde sempre, se desencanta desses personagens coloridos, às vezes até se atrai por coisas mais maduras, como palavras-cruzadas.
Mas aí eu reparo que sempre que por mais remédios que eu tenha que tomar, eu não me canso de raspar a caixa com um objeto metálico para ver o selo de garantia do laboratório fabricante. Devo ressaltar que faço isso com capricho, não deixo nem uma pontinha oculta.
E então reparo que a gente cresce, mas nem tanto assim. E que também ainda há mercado para livros ilustrados, só podiam atualizar os personagens, nem precisam ser tão coloridos. Tanto o V de Vigança quanto o Don Corleone variavam muito pouco do preto e branco. De certa forma, já falei sobre isso antes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca curti mto Gibi, nem essas coisas de pintar...Mas como sou viciado em revista, n fico um fds sem ir a Banca, ate pq o Joel e o Zeca nao me deixariam em paz... E sobre raspar caixa de remedio, n seria melhor raspadinha? Pelo menos assim vc tem chance de ganhar um gol branco adesivado... ;)