sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Ross & Ross

Um amigo, pianista e interessado em tudo que possa ser interessante, me recomendou um livro chamado O resto é ruído, do Alex Ross. Para os fãs de quadrinhos como eu, isso já soa uma dica redundante, não precisa dizer que é tão bom, basta dar o nome do autor. Só que num caso curioso, o pai desta obra não se trata do grande ilustrador, e sim do crítico de música de The New Yorker. Ele inclusive esteve na FLIP do ano passado. Admito que o nome dele me chamou atenção pelo meu fanatismo pré-estabelecido, mas não fui vê-lo. Fiquei, na verdade, em casa, mortificada por ter perdido a palestra do Robert Crumb, cujos ingressos acabaram em menos de 24 horas — nerds malditos!
Mas, voltando, meu amigo me recomendou o livro. Andei pesquisando, lendo algumas coisas por aí, fazendo um dever de casa e — fazendo honras ao meu sangue libanês — pesquisando onde eu encontraria o preço mais barato. E nesse meio tempo, a vontade de ler, tipassim, um Marvels ou algo de gênero, só cresceu. Andando hoje pelo Centro, por acaso achei uma loja que dava 20% de desconto em qualquer forma de pagamento de qualquer livro. Voilá, há mais uma criança interna feliz no mundo! Pelo pouco que li, já digo que o livro me seduziu o suficiente para lê-lo, recomedá-lo, citá-lo e até falar dele no meu bloguizinho.
Admito que até tentei encontrar por lá mais um livrinho, assim bem desenhado, com técnica de aerógrafo e personagens de colant. Mas não rolou porque a seção de quadrinhos não era lá muito digna. O problema é que a mão tá coçando... E eu já tinha imaginado que ser fã de dois caras com o mesmo nome ia dar conflito. E vai dar prejú.

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